A FORMA QUE A DEMISSÃO DE ITAMAR FOI FEITA MOSTRA RESQUÍCIOS DO AMADORISMO DO CLUBE

Por Anderson Silva



O jeito que a demissão de Itamar Schülle foi feita parece ainda uma memória ruim dos maus tempos do Santa Cruz, que aparentemente não vem se mostrando tão profissional quanto se era esperado. Ok, estava visível que o grupo de atletas não estava mais comprando a ideia do treinador e que haviam certos desentendimentos (Isso é apenas especulação). Contudo, a forma como tudo foi trabalhado e anunciado parece meio curiosa.

Com o anúncio tendo sendo feito na tarde da terça-feira (01), após o treinador ter comandado trabalhos no horário da manhã e ainda estar pronto para realizar os trabalhos pela tarde, tudo parece algo esquistito, beirando os moldes de um clube amador, sem saber como dar prosseguimento na sua relação com os seus profissionais.



Não vou defender a todo custo a permanência de Itamar, apesar de ainda achar que o problema não era ele. Entretanto, dava para ver que, independente de ser um problema do grupo ou dele, que algo não estava mais funcionando como antes. Não sei o que é, mas aparentemente não existe mais aquela tranquilidade rondando o elenco. 


Se fosse para demitir o treinador, que isso tivesse sido feito após a queda no Pernambucano, onde o Santa Cruz cai para o Sport com maior investimento em sua história, algo que o Santa nunca encarou em nenhuma edição do Campeonato pernambucano em sua história. Itamar recusou propostas bem melhores por conta de promessas que não foram cumpridas. Faltou respeito e seriedade no trabalho.


*Esse texto não reflete necessariamente a opinião deste site.


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